- Por medo das pessoas proporcionei um abandono a minha pessoa. Sozinha, numa tristeza doída não mais encontraria saída não houvesse ter voltados aos meus escritos, a estudar, a conhecer novas pessoas novas. Tomei rumo à liberdade em meio à diferentes pessoas não podendo generalizar nunca em nada, em nenhum sentido. Viva a vida compartilhada, ao carinho, o companheirismo, o contato, então sair do buraco, ou da toca, e novamente prosseguir. Há escaladas da vida impossíveis de cumprir sozinha para enxergar o mundo. Consigo caminhar, as vezes ando sozinha com alguma dor, mas sem pesos carregados de venenos que a vida não vivida deixa no coração, arranha a alma, acaba com a derme, destrói tua luz. Agora só lembranças dolorosas, e os tropeços da idade são permitidos, só não se admite não levantar.
A procura de alguns mecanismos de defesa anteriormente acionados, quase podada trago a certeza que o corpo precisa voar.
18 de dez. de 2018
Caminhar sem voar
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