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Mostrando postagens de maio, 2018

RESENHA DO FILME “ESCRITORES DA LIBERDADE”

Através da sensibilidade e conhecimento de uma professora ao utilizar métodos inovadores para o ensino, tanto na escrita quanto na leitura direcionada, a narrativa mostra o modo como ocorre a melhoria do aprendizado escolar, do convívio social e do entendimento entre as pessoas. A professora lida com uma turma de alunos que vivem em um contexto social violento e que enfrenta preconceitos diversos (racismo, intolerância religiosa, xenofobia etc). Com métodos de aprendizagem estimulantes e humanizadores, que operam tanto na escrita desses alunos, que contam seus problemas, quanto na abordagem da leitura, os alunos passam a conviver melhor uns com os outros, já que a aprendizagem amplia suas visões de mundo. De Richard LaGravanese, “Escritores da liberdade” (2007) mostra a luta entre gangues formadas por pessoas que possuem vários tipos de preconceitos e a consequente violência crescente em função desses desajustes. Além disso, a falta de autoconfiança por parte dos alunos leva-os a desa...

"MULHERES DE ATHENAS” - comentário.

Análise de “Mulheres de Athenas” (1976), de Chico Buarque e Augusto Boal Em “Mulheres de Athenas” (1976), composição de Chico Buarque e Augusto Boal, a submissão da mulher ao homem escrita em todos os versos. “Mirem-se no exemplo... Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Athenas” Como nos tempos de hoje ainda há mulheres que são submissas, indiferentes às lutas de gênero e feminismo, acredito que a análise da referida música pode trazer uma reflexão importante. A letra da música fala sobre mulheres do lar, sem desejos, que esperam por seus maridos, aceitam traição, não sonham, têm seus medos, são conformadas, não possuem desejos, aceitam sem reclamar e, justamente por isso, secam, ou melhor, morrem de todas as formas, pois não há vida onde não existe liberdade para viver. O machismo e a submissão das mulheres estão presentes em nossa cultura em todos os tempos. A letra trata dessa triste maneira de viver, em plena vida de renúncias por obrigação...

PROFESSORA MARCANTE

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Em 1970 até 1980,   quando estudei o s professores   eram rígidos, bem diferente dos atuais, pois não havia: diálogo, nem motivação. Existia um momento politico repressor, a “ditadura” dos anos 70. Alguns mestres chegavam a agredir atirando algo em cima dos alunos , ou humilhá-los com castigos. Somente ao chegar ao ensino fundamental, chamado na época científico, tive Antonieta como  professora de Literatura responsável pelo meu primeiro contato com os livros, surgindo o gosto pela leitura e literatura. Depois de apresentado esse universo não tinha como não gostar da disciplina e viajar nos livros. Atualmente a comunicação é mais leve, o professor não é um Deus ou autoridade em sala de aula, não está para intimidar, ou somente para passar conhecimento, mas principalmente motivar, promover inclusão social, interação com o aluno, família, comunidade, enfim, há uma troca.    O momento politico talvez não seja um dos melhores, mas já é outro  difere...